O ano de 2026 promete ser um marco para os empreendedores brasileiros. Isso porque começará a ganhar corpo a implementação prática da Reforma Tributária, aprovada em 2023 e regulamentada em 2024. Embora a transição se estenda até 2033, já em 2026 os negócios sentirão os primeiros reflexos desse novo sistema.
Mas o que, de fato, vai mudar? E como se preparar?
O que esperar da Reforma Tributária em 2026
A principal mudança está na substituição gradual de tributos atuais (PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI) por dois impostos principais:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – compartilhado entre estados e municípios
Além disso, entra em cena o Imposto Seletivo, aplicado a produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Outro ponto de destaque é o crédito financeiro amplo, que permitirá às empresas recuperar de forma mais justa os tributos pagos na cadeia de produção, reduzindo o efeito cascata. Para muitos setores, isso pode significar ganho de competitividade e margens mais equilibradas.
Desafios que os empreendedores vão enfrentar
Apesar dos avanços, o período de transição exigirá atenção redobrada:
- Dupla convivência de regimes: até 2033, as empresas terão que lidar simultaneamente com o sistema antigo e o novo.
- Adaptação tecnológica e contábil: softwares de gestão, emissão de notas fiscais e controles internos precisarão ser atualizados.
- Alíquotas e exceções: setores como saúde, educação e alimentos terão tratamento diferenciado, enquanto outros podem ver a carga tributária aumentar.
- Fluxo de caixa e planejamento: a transição pode gerar custos extras com consultorias, treinamentos e atualização de processos.
Por que a consultoria jurídica será indispensável em 2026
Nesse cenário de tantas mudanças, a consultoria jurídica deixa de ser um diferencial para se tornar necessidade estratégica. Afinal, será ela a responsável por:
- Interpretar a nova legislação e aplicar corretamente as regras em cada negócio.
- Mapear riscos e oportunidades fiscais, identificando possibilidades de redução legal de custos tributários.
- Apoiar na adaptação contratual com fornecedores e clientes, já que a nova tributação pode impactar preços e margens.
- Treinar equipes internas para compreender a transição e agir de forma segura.
- Garantir segurança jurídica, evitando multas, autuações e questionamentos por parte do fisco.
O ano de 2026 exigirá dos empreendedores organização, planejamento e orientação especializada. A Reforma Tributária traz a promessa de simplificação, mas, no curto prazo, a complexidade aumenta — e a margem de erro também.
Por isso, investir em uma consultoria jurídica de confiança será a chave para transformar os desafios da transição em oportunidades de crescimento sustentável.
